O desserviço do espiritismo e o tabuleiro de Ouija

 

O mesmo espírito dogmático religioso que fez com que Paulo destruísse o trabalho de Cristo fez com que acabassem com o espiritismo conforme Kardec havia proposto. A história sempre se repete. Aparece alguém, absolutamente de boa-fé e disposto a trazer uma nova realidade de consciência, e outros desvirtuam completamente o legado desta pessoa eivando de lixos dogmáticos que inutilizam grande percentual do que o norteador do caminho havia deixado. O espiritismo, como se tem hoje, ao invés de incitar o buscador à busca coloca entraves na alma do ser espiritualizado e que tem fome do negócio. “Isso não pode”, “isso é perigoso”, “isso não é verdade” e “isso é mentira”, ordens que jamais uma instituição voltada à espiritualidade deveria ao menos sugerir aos seus adeptos e que vem se configurando em verdadeiro desserviço do espiritismo em relação à evolução espiritual da humanidade.

As pessoas não precisam acreditar ou não em algo, devem comprovar. As pessoas não precisam deixar de fazer algo por ser perigoso, mas devem dominar a situação. O espiritismo, que notadamente dispõe de métodos e canais para aprendizado, deixou de ser a legítima tentativa de seu doutrinador-mor em unir a ciência à religião para abdicar da experiência cognitiva de cada um e se dar à pequenez de ser apenas mais uma religião que fica dizendo a todo mundo o que fazer ou não e não deixa de ser pior do que qualquer outra religião quando fica vendendo medo às pessoas ao dizer para evitarem práticas espirituais, especialmente o contato com os mortos. O espiritismo surgiu da experiência. Do contato com espíritos surgiu a base da doutrina que daria origem ao movimento que viria a ser chamado de espiritismo. O espírita que nega aos outros a experiência nega a si mesmo, pois só existe pela própria experiência de outrem.

Se não fosse o contato com os espíritos não haveria espiritismo. Os espíritas querem negar aos seus membros os contatos independentes em várias ocasiões que consideram “perigosas”, dizendo que devem procurar o centro espírita para fazer determinadas coisas; o que é típico de toda religião onde sempre evocam a si mesmas como a “casa de Deus” e o lugar de segurança plena. Muita gente deixa de tentar e fazer muita coisa porque os espíritas dizem que não devem fazer. O tabuleiro de Ouija (“jogo do copo” e “jogo do compasso”) é um exemplo. Os espíritas ao invés de ficarem dizendo às pessoas que o jogo é perigoso deveriam ensiná-las a jogar e como contactar os espíritos de forma correta e com segurança, não impor medo. A projeção psíquica (viagem astral), que é sem dúvida a maior prova da existência de vida após a morte, ao invés de ser encorajada pelos espíritas passa por todo o crivo religioso.

Sendo uma religião, o espiritismo possui dogmas como todas as outras religiões. Verdades absolutas e incontestáveis e que ninguém no meio ousa contestar. Não existe prática espiritual perigosa para o espírito consciente. O homem não deve ter medo do mundo espiritual, deve conhecê-lo e dominá-lo com sabedoria. Deve verdadeiramente querer para que seu desejo o faça aprender e seu conhecimento lhe dê sustentação para ousar para que possa experimentar e comprovar. A pessoa interessada em espiritualidade se quiser algum verdadeiro progresso em sua senda e se quiser ser algo a mais do que ser um papagaio que só repete o que leu em livros e fala de coisas que nunca vivenciou deve obrigatoriamente vivenciar por si e para isso não pode aceitar qualquer religiosidade que tente lhe podar em seus desejos de busca. Se a pessoa tem desejo de contactar um morto deve contactar e pronto.

A pessoa deve aprender como e o que fazer e simplesmente fazer, não ficar pedindo benção de religião alguma, e ser independente dos “avisos” de qualquer instituição religiosa. A religiosidade, presente em religiões e entidades ditas não-religiosas e não-dogmáticas, censura as pessoas porque lhe convém, precisam disso, precisam ter as pessoas a seus pés. Para a religião não interessa que as pessoas sejam independentes e façam seu próprio caminho. A religião precisa de dependentes, de pessoas que lhe perguntem o que fazer com suas próprias vidas. As pessoas querem que alguém lhes diga o que fazer e a religião diz, as leis dizem, a moral diz, os costumes dizem, e é por isso que estas instituições se perpetuam na história. O dia em que as pessoas começarem a buscar por si, sem ter medo de nada e sem recear as instituições religiosas deixarão de existir pois a religião do homem será o seu coração e o seu conhecimento, unidos.

Em relação ao tabuleiro de Ouija não adianta usar se não há espíritos no recinto. É preciso saber se há espíritos no local para poder realizar o jogo e obter resultados. Usar o tabuleiro sem espíritos por perto é como fazer uma ligação telefônica para alguém que não está em casa; pode-se ficar o dia inteiro ligando mas se não tiver ninguém em casa ninguém atenderá. Por isto muita gente fica horas e horas, dias e dias, tentando e não consegue resultado algum. Claro que para saber se há algum espírito no local é preciso que haja alguém com capacidade desenvolvida para tal; se não houver não terão como saber se há espíritos presentes e poderão ficar horas em cima do tabuleiro falando sozinhos, literalmente. O tabuleiro de Ouija é apenas um canal que serve de comunicação como plano espiritual assim como tantos outros e para haver comunicação é preciso haver mais de um sujeito. Ninguém comunica-se consigo mesmo.

Os espíritos mais elevados não responderão perguntas relacionadas à espiritualidade para pessoas descomprometidas com o plano espiritual pois não se joga pérolas aos porcos. Quanto mais evoluído um espírito é, mais compreensivo é e mais ele terá o tato para falar na forma com que a pessoa entenda a mensagem que vai ser passada; assim, a linguagem nunca será extremamente formal a ponto de não ser entendida. Para os espíritos superiores importa mais ajudar na evolução das pessoas do que parecer cultos. O jogo também não serve como oráculo para descobrir os segredos do Universo. A evolução espiritual é por mérito e determinadas coisas, se a pessoa quiser realmente saber, deverá ir atrás, se dedicar e buscar. Não basta apenas jogar Ouija e perguntar os segredos da vida, da morte, de Deus, do mundo e do Universo.  Os espíritos que se dedicam à instrução sabem também que determinadas coisas as pessoas não têm capacidade de compreender e assim não responderão.

O jogo segue a lei da atração. Pessoas honestamente interessadas em espiritualidade vão atrair espíritos elevados e que queiram prestar-lhes ajuda na questão de conhecimento, respondendo questões com escopo instrutivo e construtivo. Com estas pessoas a experiência sempre será positiva. Espíritos elevados, destinados à instrução, jamais vão se manifestar entre pessoas com propósitos baixos, assim como a canalização de médiuns, e ninguém precisa dizer quais são seus propósitos, eles sabem quais são. Cegos espirituais, pessoas materialistas e que apenas fazem o jogo por mera diversão e com podres propósitos vão atrair espíritos compatíveis com sua vibração e obter respostas insensatas, duvidosas, mentirosas, fúteis e no mesmo nível de sua vibração e de suas perguntas. Poderão até mesmo vivenciar situações desagradáveis durante o jogo e que poderão causar-lhes transtornos posteriormente.

O que acontece do lado de lá é igual ao que acontece do lado de cá, por isso ninguém precisa se preocupar com o jogo pois a sua conexão com os espíritos será no mesmo nível que se dá com as pessoas no plano físico. Pessoas nobres atraem espíritos nobres assim como pessoas baixas atraem espíritos baixos, exatamente como ocorre aqui. Da mesma forma que um fumante se aproxima de outro fumante, um religioso de outro religioso e um esportista de outro esportista os espíritos também se aproximam por afinidade e pessoas com espírito elevado não têm absolutamente nada a temer com o tabuleiro de Ouija. O que a pessoa precisa no Ouija é livrar-se de todos os medos que a ignorância lhe causa, a ignorância do mundo espiritual e de como as coisas funcionam por lá e a única forma de se ver livre disto é através do conhecimento. Se for jogar Ouija se borrando de medo achando que vai ficar possesso e que o Diabo virá puxar o pé na cama de noite é melhor nem jogar.

Muitos mitos em relação à espiritualidade deveriam ser esclarecidos pelos espíritas. Os espíritas possuíam a grande fortuna de terem um belo projeto de espiritualidade baseada na experiência, que foi esquecida pelo espírito da religiosidade que assola o universo ocidental. Não obstante às coisas como são, os espíritas possuem os mecanismos para fazerem as coisas como deveriam ser e não serem omissos ao verem a escuridão da ignorância do plano espiritual presente em nosso mundo atual. A espiritualidade não deve ser temida, deve ser tentada, cutucada e tateada para que possa ser alcançada. Não existe evolução espiritual pela decoreba e pelo conhecimento unicamente objetivo. A experiência é necessária e tudo aquilo que uma pessoa busca no/do plano espiritual deve ser orientado por quem possui esclarecimentos sobre isso. A ajuda espiritual jamais vem pela desmotivação e nisto os espíritas estão pecando faz tempo.

 

16 comentários sobre “O desserviço do espiritismo e o tabuleiro de Ouija

  1. Fernando disse:

    Qual seria a finalidade da comunicação com os espiritos? Qual seriam as dúvidas ? Se querem respostas leiam o “Livro dos Espiritos” escrito por Allan Kardec com mais de mil perguntas e respostas sobre o mundo espiritual, os espiritos, e várias outras questões feitas de forma responsável, cientifica e metodica pelo escritor. Quando se entra em contato com um espirito e você não tem conhecimento ou preparo moral, as consequencias para o contactor podem ser desastrosas dependendo de quem ele atraiu. Que diga-se de passagem que pode ser qualquer um. Desde uma pessoa que desencarnou e precisa de ajuda até alguem que deseja vingança. Por isso para entrar em contato é preciso estudo e preparo. Lembrando que há mais coisas entre o céu e a terra que a nossa vã filosofia compreendem.

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  2. williamhaddad disse:

    eu como espírita praticante na Umbanda. se me perguntarem à respeito desse tal tabuleiro sugiro que deixem isso quieto, pois ao invocar tais forças, os participantes por serem curiosos e brincalhões, e sem as devidas firmezas e firmações irão permitir que forças zombeteiras e de baixo psiquismo, se aproximem e se aproveitem da falta de conhecimento dos praticantes, para tumultuarem o ambiente e de certa forma usufruirem de seus pensamento, incrustanto em suas mentes as suas vontades, tem tanto jogo legal para brincarem tais como banco imob. damas, xadrex, pega varetas, ou mesmo namorarem e assistirem um bom filme, da tv ou dvd. não quero ser o pai de todos nem o profeta que acha que acha que seus ensinamento irão encaminhar as pessoas para um mundo melhor. mas se vc quer um mundo melhor comece pelo bom senso e equilíbrio mental-espiritual.

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  3. Raphael disse:

    Rudy,

    É necessário esclarecer que a Doutrina Espírita, tal como codificada por Kardec (e tomemos aqui por base as obras de Kardec), nada proíbe, nada restringe. Todos possuem livre arbítrio para fazerem o que quizerem de suas vidas. Entretanto, inegalvemente, temos a responsabilide sobre todos os nossoas atos, e suas consequências.

    Na Doutrina Espírita, tal como codificada pro Kardec, não existe: não faça isso, não faça aquilo. Existe apenas o esclarecimento, de que toda a ação tem consequências, e que seremos responsáveis por essas consequências.

    Nossos atos passados refletem-se nos sofrimentos ou felicidade da vida presente, e os atos da vida presente refletem-se nos sofrimentos ou felicidade da vida presente e da vida futura.

    Não são recomendadas invocações de nenhum tipo. Essas brincadeiras do copo e tabuleiros ouijas são invocações, pois parte do lado de cá. Mas existe uma razão para que sejam não recomendadas.

    Existe uma grande chance de com essas práticas serem atraidos somente espíritos embusteiros, brincalhões e pseudo-sábios. Pois como tu mesmo mencionastes, espíritos elevados comparecem somente em reuniões mediúnicas SÉRIAS. Ora, se um grupo de estudantes, portadores de elevada moral e de seriedade em seus propósitos deseja fazer algum tipo de experimentação, o fará de maneira séria e em local apropriado.

    Acontece que normalmente esses jogos do copo são motivados apenas (ou principalmente) pela curiosidade dos participantes, ou seja, por motivos fúteis. Fazem perguntas fúteis sobre amenidades e não buscam com essa experiência adquirir nenhum conhecimento útil para o seu progresso.

    Certamente, por afinidade (como mencionastes), somente atrairão com esses propósitos espíritos mal-intencionados, zombeteiros e pseudo-sábios, que se divertirão com sua inexperiência e lhe passarão informações fictícias. O grupo persistindo nessa prática, pode ainda tornar-se vítima de séria obsessão.

    As obsessões por sua vez, refletirão-se em desequilíbrios físicos, psíquicos e emocionais.

    Kardec deixou muito claro que para todo uso que se faça da mediunidade, é necessário compromisso, seriedade e estudo, se não se deseja fins catastróficos.

    As pessoas se prendem demais aos fenômenos.

    Espiritismo não é circo. Espiritismo não é para dar show. Espiritismo não é para brincar.

    O verdadeiro objetivo da Doutrina Espírita é promover a reforma moral de seus adeptos, para que assim possam evoluir como espíritos. Faz-se da prática da reforma interior e da caridade a meta diária de cada Espírita.

    “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações”. (Allan Kardec, E.S.E., XVII, 4)

    Amigo, compreendo teu ponto de vista, entretanto, te equivocastes em algumas afirmações.

    Recomendo leitura dedicada de “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns” e “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

    Aí sanará todas as tuas dúvidas e adquirirá novos e valiosos conhecimentos.

    Aguardo tua resposta aqui nos comentários.

    Um grande abraço!

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  4. Shimada Coelho disse:

    Realmente ao longo do tempo as boas filosofias primárias das religiões foram desgastando-se disvirtuadas por intenções – muitas vezes manipuladoras – tornando-as apenas um emaranhado contraditório de regras e dogmas para manter no ‘caminho reto’ através do medo seus seguidores. Talvez por isso não vemos o que deveríamos ver hoje: evolução intelectual e espiritual. Está mais nítido haver um retardo humano… Considero religiões com ‘um mal necessário’… O mundo poderia estar pior sem ela ou melhor?
    Quanto ao uso do tabuleiro considero algo meio que primitivo, mas válido para iniciação de contatos. Uma ponte! Só não é interessante que a pessoa desenvolva dependência pelo método e deixe de evoluir á partir dele.
    Já fui convidada para sessões de tabuleiros, copos e tesouras… Nunca aparecia alguém para fazer a comunicação então disseram-me que minha presença impedia isso… Pelos relatos constatei que não vinham se comunicar por pertecerem a baixas vibrações e não me comunico com estes. Obviamente que partipei inutilmente para obter anotações para minhas experiências e conclusões, pois o recurso que uso para comunicação é outro.
    Quanto ao Espiritismo em si… Creio existir em minha mente um bloqueio que me impede de compreender quaisquer informações sobre, embora eu já houvesse tentado incansavelmente. Parei de insistir…
    É muito bom ler a evolução de sua convicção e este espaço é ótimo para consultar e desenvolver um raciocínio.

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  5. adriana disse:

    Concordo com o que disse com relação ao Espiritismo ter deixado de ser um método científico para estudar a espiritualidade para se tornar uma religião. Já ministrei passe num centro Kardecista e embora esse centro permitisse de forma ordenada a manifestação de espíritos a maioria dos centros já não o permitem por ordem da federação espírita.
    Creio que o Espiritismo deveria sim investir numa melhor preparação para que as pessoas consigam ter essa interação maior no plano espiritual e não tolher essa experiência.

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    1. williamhaddad disse:

      por favor senhor podeira nos explicar o que é o ESPIRITISMO, gostaria de saber então em que modalidade se encaixa o ESPIRITISMO, senhor grato desde já……estaremos aqui esperando suas elucidações sobre o assunto. e quem sabe você possa nos trazer luz em relação ao tema.

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  6. Rosemary disse:

    Já passei pela fase de me encantar com as possibilidades do espiritismo, quando era criança, e então em seguida ver que ele não é nada diferente do cristianismo e catolicismo, hoje sei que é mais uma religião comercial que atrai pessoas que querem o conforto de uma falsa liberdade, com suas filosofias de vida banais e pobres e seus livrinhos de auto-ajuda a lá Augusto Curry, tentando converter as pessoas e se mijando de medo de espíritos malvados e da condenação eterna espiritual, muitas vezes também discriminando e temendo religiões pagãs, que tem mais de espiritismo do que o intitulado espiritismo.

    A impressão q tenho é a d q tudo q se populariza demais acaba se desvirtuando para agradar uma maioria do senso comum.

    Também parece muito uma tática para arrecadar fieis vindos de segmentos cristãos, masoquistas já acostumados com o medo do desconhecido. Afinal eles tem que parecer com o que é popular para se popularizarem também.

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    1. Luiz Gustavo C S disse:

      Onde está a condenação eterna espiritual? Onde há a discriminação às religiões pagãs? No Espiritismo, todas as religiões são válidas quando há a prática da caridade. Não se resume em estudar os espíritos, nem o mundo espiritual, tudo isso faz parte, o objetivo é a prática da caridade.

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  7. Leo disse:

    No “MEIO” espírita existe SIM um monte de proibições, propagadas direta e indiretamente entre os trabalhadores e atingindo o público em geral através das palestras públicas. Ai de quem contestar

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  8. Magno Machado disse:

    Desculpe, mas tenho que discordar.

    A Doutrina Espírita não proíbe nada, apenas nos ajuda a enxergar as possíveis consequencias dos nossos atos.

    Quer realizar uma sessão de ouija? Vá em frente, o que a DE faz quanto a isso é te mostrar o que poderá acontecer. Fica a seu critério.

    Mas seria uma irresponsabilidade sem igual incentivar as pessoas a isso.

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  9. Julio disse:

    Olha, eu acho complicada a situação…

    As ditas “brincadeiras espirituais” não tem como intuito base científica, e muito menos comunicação séria e estudo do espiritismo, mas sim distração, brincar com o medo e entretenimento. Seria mais ou menos como ver um filme de terror, só que ao vivo. Como poderia uma religião séria incentivar esse tipo de coisa? Não faz nenhum sentido.

    Outra coisa que discordo é o fato de “As pessoas não precisam deixar de fazer algo por ser perigoso, mas devem dominar a situação. “. Depende muito da coisa e do objetivo. Tudo o que é perigoso, faz muuuuuuitas vítimas durante a história até ser “dominado”. Será que vale a pena arriscar por coisas tão banais?

    Além de que, como se pode comprovar uma experiência totalmente pessoal? A tendência daquilo ser “anímico” é muito grande.

    Não se comprova nada dizendo que sentiu isso ou sentiu aquilo, ou que viu algo que ninguém mais viu…se comprova com evidências e provas “concretas”.

    Acredito que Deus existe, e se ele é realmente o Senhor do Universo, o Grande Arquiteto, ele jamais permitiria injustiças e massacres sem que haja nenhuma forma de defesa ou visualização, como no caso de possessões demoníacas e obsessores espirituais. Não faz nenhum sentido crer no poder do mal sendo muito maior que o do bem (primordial), mas para fechar, acho que se for verdade os casos de espíritos que se prendem as pessoas sem deixar vestígios, o risco maior dessas brincadeiras é exatamente esse:

    O mal silencioso.

    Vale a pena arriscar?

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  10. KsarAdv disse:

    Salve,

    creio você não deva ser espírita, ou ter aprofundado conhecimentos sobre a matéria versada; o espiritismo não se encaixa em nada do que citou, ele não impõe mas sim expõe e seu único dogma chama-se “Reencarnação”.

    Sua lucubrações podem ser válidas, toda ela o é, mas a forma como externa, a meu ver, não condiz com a realidade; preciso é mais aprofundamento!!!

    Mesmo assim continue!!!

    Pax Et Lux.

    PS: É apenas a minha simplória opinião.

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